Pegue o túnel do tempo e volte a 2008. Espanha e Itália se enfrentavam pelas quartas de final da Eurocopa da Áustria e Suíça. Campeã do mundo em 2006, a Azzurra chegava com moral, elenco experiente e renomado, enquanto a Fúria lutava contra o estigma de amarelona. Nos pênaltis, brilhou a estrela de Casillas, após empate sem gols, para classificar os espanhóis no que seria o jogo-chave para aquele título. Quatro anos se passaram, e o cenário é semelhante, mas com papeis trocados na abertura do Grupo C da Eurocopa 2012, neste domingo, às 13h (de Brasília), em Gdansk, na Polônia.
O time comandado por Luis Aragonés deslanchou. O treinador mudou, chegou Vicente del Bosque, responsável por aperfeiçoar uma seleção que praticou o melhor futebol do planeta na visão de muitos. A Copa do Mundo poderia ter sido a cereja do bolo, mas a Espanha quer mais. Conquistar a Euro de forma consecutiva, ainda mais com um Mundial no meio do caminho, seria algo inédito.
– Esse jogo foi um ponto decisivo para nós, para a seleção, para o povo. Lembro que uma vez revimos o jogo, a confiança de ganhar aquela Euro cresceu muito, e o feito de ter conseguido esse campeonato nos deu uma estabilidade em todos os sentidos. Vimos isso no Mundial. Agora começa outra Eurocopa e esperamos seguir nessa linha – disse o meia Andrés Iniesta.
Itália na contra-mão
A Itália, por sua vez, ainda sofreria. Qualificou-se automaticamente à África do Sul e, diante do retorno de Marcello Lippi, estagnou. Os jogadores mais experientes seguiram no elenco e, quando se viu, a média de idade era alta demais para uma competição que exigia tanto. A eliminação ainda na fase de grupos em 2010 foi um reflexo da urgência que os italianos estavam para renovar.
– Esse jogo foi um ponto decisivo para nós, para a seleção, para o povo. Lembro que uma vez revimos o jogo, a confiança de ganhar aquela Euro cresceu muito, e o feito de ter conseguido esse campeonato nos deu uma estabilidade em todos os sentidos. Vimos isso no Mundial. Agora começa outra Eurocopa e esperamos seguir nessa linha – disse o meia Andrés Iniesta.
Itália na contra-mão
A Itália, por sua vez, ainda sofreria. Qualificou-se automaticamente à África do Sul e, diante do retorno de Marcello Lippi, estagnou. Os jogadores mais experientes seguiram no elenco e, quando se viu, a média de idade era alta demais para uma competição que exigia tanto. A eliminação ainda na fase de grupos em 2010 foi um reflexo da urgência que os italianos estavam para renovar.
O nome escolhido para suceder Lippi foi o de Cesare Prandelli. Até o momento, não há muito do que se queixar dentro de campo. A Azzurra se classificou para a Euro de forma invicta (oito vitórias e dois empates), além de ter vencido importantes amistosos, como contra a própria Espanha, em Bari. Mas já não se podem considerar mais favoritos. Não neste domingo.
– No futebol quase sempre ganha o melhor, e eles (Espanha) são. Mas nem sempre acontece assim, às vezes ganham outros. Grécia fez isso em 2004, a Dinamarca em 1992. Isso deixa esperança. Estamos aqui para fazer as coisas bem e deixar os torcedores orgulhosos da seleção – avisou o goleiro Buffon.
Em campo, a Espanha terá de lidar com problemas que já conhece há algum tempo. O zagueiro Carles Puyol e o atacante David Villa são desfalques por lesão. O lateral Arbeloa, com Sergio Ramos indo para a zaga, e, provavelmente Fernando Torres, serão os substitutos.
Já a Itália testará pela primeira vez o esquema 3-5-2, depois de sofrer uma derrota pesada por 3 a 0 para a Rússia, em seu último amistoso antes de viajar à Polônia. Neste caso, o volante De Rossi fará o papel de terceiro zagueiro, entre Bonucci e Chiellini. Giaccherini deverá assumir a ala-esquerda. Balotelli e Cassano serão os atacantes.
– No futebol quase sempre ganha o melhor, e eles (Espanha) são. Mas nem sempre acontece assim, às vezes ganham outros. Grécia fez isso em 2004, a Dinamarca em 1992. Isso deixa esperança. Estamos aqui para fazer as coisas bem e deixar os torcedores orgulhosos da seleção – avisou o goleiro Buffon.
Em campo, a Espanha terá de lidar com problemas que já conhece há algum tempo. O zagueiro Carles Puyol e o atacante David Villa são desfalques por lesão. O lateral Arbeloa, com Sergio Ramos indo para a zaga, e, provavelmente Fernando Torres, serão os substitutos.
Já a Itália testará pela primeira vez o esquema 3-5-2, depois de sofrer uma derrota pesada por 3 a 0 para a Rússia, em seu último amistoso antes de viajar à Polônia. Neste caso, o volante De Rossi fará o papel de terceiro zagueiro, entre Bonucci e Chiellini. Giaccherini deverá assumir a ala-esquerda. Balotelli e Cassano serão os atacantes.
FONTE: GLOBO ESPORTE
ADAPTAÇÕES: KOYSA NOVA
POR: SAMUEL SOUZA
Casillas, Arbeloa, Sergio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xabi Alonso, Xavi, Iniesta e David Silva; Fernando Torres | Buffon, Bonucci, De Rossi e Chiellini; Maggio, Pirlo, Marchisio, Thiago Motta e Giaccherini; Balotelli e Cassano |
Técnico: Vicente del Bosque | Técnico: Cesare Prandelli |
Estádio: Arena Gdansk (Polônia). Data:10/06/2012. Árbitro: Viktor Kassai (HUN) | |
Transmissão: o GLOBOESPORTE.COM e o SporTV exibem ao vivo a partir das 13h (de Brasília). |
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