Pênalti não marcado para o Barça
Os dois lances abalaram um pouco o Milan, que recuou e passou a ver o Barça destilar seu conhecido toque de bola. E, de pé em pé, os espanhóis ficaram próximos de abrir o marcador. Aos 15, após cobrança de falta ensaiada, a bola sobrou para Sánchez na pequena área. Ao tentar tirar de Abbiati, o chileno acabou derrubado. Pênalti? Não para o árbitro sueco Jonas Eriksson, que deu tiro de meta para desespero de Pep Guardiola no banco de reservas.
Ibra lamenta chance perdida (Foto: Agência AFP) Entrincheirado, o Milan, que não contou com Thiago Silva e Alexandre Pato (ambos lesionados), conseguiu voltar a passar do meio de campo somente aos 19. Seedorf deu lindo passe para Ibrahimovic no meio da zaga culé. O sueco dominou com estilo, mas, na hora do arremate, bateu em cima de Valdés.
Depois do susto, o Barça voltou a encurralar o Milan que parecia um time visitante em pleno San Siro – ainda mais pelo fato de jogar com sua segunda camisa (branca). Apesar das inúmeras tabelinhas, da posse de bola elevada (em média, 65%) e dos quase dez chutes ao gol – todos com muito ou relativo perigo -, o time de Messi, Iniesta e companhia saiu para o intervalo sem conseguir furar a meta de Abbiati.
Jogo duro no segundo tempo
Na volta para o segundo tempo, o Milan buscou valorizar mais a posse de bola e assim diminuir um pouco o ritmo intenso do rival. Com o jogo mais amarrado, até Messi deu uma de brucutu e fez falta feia em Seedorf. No entanto, nada de amarelo para o jogador.
Quem também recebeu pancada de argentino foi Robinho. O camisa 70 rossonero levou um pisão de Mascherano, que não foi advertido, e acabou tendo de ser substituído pelo jovem El Shaarawy, de apenas 19 anos, aos seis.
O veterano Nesta devolveu com juros e correção monetária as bordoadas dos hermanos e, aos 12, acertou uma tesoura voadora em Messi na entrada da área. Amarelo merecido para o defensor italiano.
Robinho disputa jogada com Mascherano (Foto: Reuters) Clone de Robinho entra
Aos 20, vendo que precisava ser um pouco mais incisivo, o técnico Pep Guardiola sacou o medalhão Iniesta, que pouco produziu na partida, e colocou o jovem atacante Tello aberto na ponta esquerda. Logo em seguida, Allegri mudou o time do Milan novamente, trocando Boateng por Robinho, ou melhor, Emanuelson, meia holandês que é muito parecido com o brasileiro.
Seedorf disputa jogada com Daniel Alves.
Holandês foi o melhor do Milan (Foto: AP) As mudanças não mudaram muito a cara do jogo, que seguiu amarrado. Somente aos 26 saiu o primeiro lance de perigo. Tello recebeu na entrada da área pelo lado direito da defesa rossonera, driblou um marcador e chutou na rede pelo lado de fora.
O lance empolgou o Barcelona que, já com Pedro na vaga de Sánchez, passou a pressionar mais o Milan. Aos 32, após cobrança de escanteio, Puyol apareceu como um raio na marca do pênalti e, de peixinho, cabeceou rente à trave.
Nos minutos finais, o Milan conteve o ímpeto catalão e saiu, de certa forma, comemorando o resultado. Afinal, conseguiu não levar gol do adversário que havia marcado nas oito partidas que disputara na atual fase da Champions. Na verdade, o Barcelona não passava em branco no torneio continental desde 4 novembro de 2009, quando ficou no 0 a 0 diante do Rubin Kazan.
Origem (GloboEsporte/Adaptado - Koysa Nova)
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