A Alemanha jogou somente o suficiente para assegurar sua vaga nas quartas de final da Eurocopa e os 100% de aproveitamento na fase classificatória ao vencer por 2 a 1 a Dinamarca em Lviv, na Ucrânia, na última rodada da chave. Como primeiros colocados do Grupo B, os alemães enfrentarão a Grécia, segunda no Grupo A após eliminar a favorita Rússia. A partida será na próxima sexta-feira, na Arena Gdansk, na Polônia. Mesmo com toda a tensão que cercava a partida que decidiria a classificação na competição, uma curiosidade louvável: o árbitro Carlos Velasco Carballo, da Espanha, não precisou tirar o cartão amarelo do bolso durante os 90 minutos. Os gols da Alemanha foram marcados por Podolski e Bender. Krohn-Dehli decontou.
Precisando de uma vitória por 2 a 0 para garantir seu lugar na quartas de final, a Dinamarca logo após o apito já buscava os lançamentos verticais do campo de defesa direto para os atacantes. Mas a Alemanha não tardou a assumir controle ofensivo da partida. Pouco antes do relógio apontar 2 minutos, Khedira cruzou pela esquerda e Muller emendou com perigo, por cima. O volante alemão novamente recebeu em velocidade e mandou para a pequena área, mas a zaga dinamarquesa cortou.
Podolski abriu o placar para a Alemanha contra a Dinamarca (Foto: Agência Reuters)
Precisando de uma vitória por 2 a 0 para garantir seu lugar na quartas de final, a Dinamarca logo após o apito já buscava os lançamentos verticais do campo de defesa direto para os atacantes. Mas a Alemanha não tardou a assumir controle ofensivo da partida. Pouco antes do relógio apontar 2 minutos, Khedira cruzou pela esquerda e Muller emendou com perigo, por cima. O volante alemão novamente recebeu em velocidade e mandou para a pequena área, mas a zaga dinamarquesa cortou.
Podolski abriu o placar para a Alemanha contra a Dinamarca (Foto: Agência Reuters)
Três minutos depois, Müller recebeu na linha da pequena área, mas bateu fraco, em cima do goleiro Andersen, desperdiçando grande chance. Aos 11, foi a vez de Mario Gomez girar e bater da entrada da área, com perigo. A contrapartida foi somente um chute insosso de Bendtner. Estava estabelecida a superioridade da melhor equipe do grupo.
Marcando pressão, a Alemanha sufocava a saída dos dinamarqueses, com dificuldades para conduzir jogadas pelo meio e sendo forçados a insistir na ligação direta entre defesa e ataque. Aos 18 minutos, a superioridade se traduziu em gol. Em lance que começou com cobrança de lateral, Müller recebeu dentro da área, girou bem e cruzou rasteiro. A bola passou por Mario Gomez e chegou limpa para Podolski, que completava seu centésimo jogo pela seleção, fuzilar: 1 a 0.
Porém, bastaram segundos de falta de atenção para tudo ficar igual. Cinco minutos após balançar a rede, a equipe viu Bendtner receber pelo alto no bico da área e ajeitar de cabeça para Krohn-Dehli, também com a testa, empatar a partida. O resultado bastaria para a classificação dos alemães. No entanto, voltaram a trocar passes no campo dinamarquês, expostos às tentativas de contra-ataque, que, até então, parecia ser uma das poucas armas dos rivais ao lado das bolas alçadas na área.
Aos 35 minutos, nova boa chance para a Alemanha: Özil deu para Müller rabiscar na entrada da área. Ele passou como quis pelo capitão Agger e foi derrubado por Kjaer. Na cobrança, Podolski bateu com força, mas por cima da meta. Cinco minutos depois, uma tabela que não daria certo para os alemães acabou sendo corrigida por Kvist, que entregou para Khedira perder mais uma ótima oportunidade. Com praticamente um jogo de ataque contra defesa no fim do primeiro tempo, Mario Gomez também teve tudo para marcar aos 42, mas demorou demais a concluir e permitiu a saída do goleiro. A julgar pela pressão últimos minutos, o apito foi sinônimo de alívio para a equipe de vermelho.
O panorama nos primeiros minutos da etapa final não mudou muito em relação ao início da partida. A Dinamarca, porém, parecia mais determinada a colocar a bola no chão. Deu certo. Simon Poulsen partiu em velocidade pela esquerda aos cinco minutos, tocou para Zimling, que achou Jakob Poulsen livre para bater com força, quase tocando na trave direita de Neuer. Os dinamarqueses também passaram a pressionar a saída de bola dos alemães e equilibraram o jogo que, no primeiro tempo, apesar do placar, teve amplo domínio do time comandado por Joachim Löw.
Aos 8 minutos, Özil, jogador do Real Madrid, recebeu livre na entrada da área e protagonizou uma cena cômica ao escorregar e furar de forma bisonha. Foi a deixa para um bom tempo de toques para o lado e inoperância ofensiva de ambas as partes. Satisfeita com o empate que lhe garantia o primeiro lugar do Grupo B, a Alemanha cadenciava o jogo, esperando o avanço dos dinamarqueses para acelerar o toque de bola e tentar invadir a área. Só que a Dinamarca também pouco avançava, mesmo com o empate selando a sua eliminação da Eurocopa.
O panorama nos primeiros minutos da etapa final não mudou muito em relação ao início da partida. A Dinamarca, porém, parecia mais determinada a colocar a bola no chão. Deu certo. Simon Poulsen partiu em velocidade pela esquerda aos cinco minutos, tocou para Zimling, que achou Jakob Poulsen livre para bater com força, quase tocando na trave direita de Neuer. Os dinamarqueses também passaram a pressionar a saída de bola dos alemães e equilibraram o jogo que, no primeiro tempo, apesar do placar, teve amplo domínio do time comandado por Joachim Löw.
Aos 8 minutos, Özil, jogador do Real Madrid, recebeu livre na entrada da área e protagonizou uma cena cômica ao escorregar e furar de forma bisonha. Foi a deixa para um bom tempo de toques para o lado e inoperância ofensiva de ambas as partes. Satisfeita com o empate que lhe garantia o primeiro lugar do Grupo B, a Alemanha cadenciava o jogo, esperando o avanço dos dinamarqueses para acelerar o toque de bola e tentar invadir a área. Só que a Dinamarca também pouco avançava, mesmo com o empate selando a sua eliminação da Eurocopa.
Aos 21 minutos, enfim um lance de perigo. Khedira deu belo passe Schürrle, que entrara no lugar de Podolski, e o atacante bateu firme, cruzado, para ótima defesa de Andersen. A partida então voltou a parecer treino de ataque contra defesa, com a Dinamarca muito recuada e os alemães tocando bola na intermediária, esperando a abertura de espaços, lembrando por vezes a movimentação de um time de handebol.
A partir daí, o jogo voltou a ficar truncado, mas sem violência. A Dinamarca, ciente da vitória parcial por 2 a 1 de Portugal sobre a Holanda, passou a partir para cima, pois um gol tiraria a Alemanha do páreo e daria a vaga à seleção de vermelho. Porém, bastou tentar atacar para oferecer o contra-ataque fatal aos alemães. Em velocidade, Bender recebeu na área sozinho e completou para a rede. Daí para frente, os dinamarqueses procuraram mostrar garra, mas a eliminação já estava selada.
A partir daí, o jogo voltou a ficar truncado, mas sem violência. A Dinamarca, ciente da vitória parcial por 2 a 1 de Portugal sobre a Holanda, passou a partir para cima, pois um gol tiraria a Alemanha do páreo e daria a vaga à seleção de vermelho. Porém, bastou tentar atacar para oferecer o contra-ataque fatal aos alemães. Em velocidade, Bender recebeu na área sozinho e completou para a rede. Daí para frente, os dinamarqueses procuraram mostrar garra, mas a eliminação já estava selada.
Fonte: Globo Esporte
Adaptações: Koysa Nova
Por: Samuel Souza (PRESIDENTE)
Andersen; Jacobsen, Kjær, Agger e Simon Poulsen; Kvist, Eriksen, Jakob Poulsen (Mikkelsen) e Zimling (Christian Poulsen); Krohn-Dehli e Bendtner. | Neuer, Bender, Hummels, Badstuber e Lahm; Khedira, Schweinsteiger, Müller (Kroos) e Özil; Podolski (Schürrle) e Gómez (Klose). |
Técnico: Morten Olsen | Técnico: Joachim Löw |
Gols: Podolski, aos 18 minutos, e Krohn-Dehli, aos 23 minutos do primeiro tempo. Bender, aos 34 minutos do segundo tempo. Cartões amarelos: não houve. | |
Árbitro: Carlos Velasco Carballo (Espanha) | |
Local: Arena Lviv (Ucrânia) |
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